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sexta-feira, 8 de março de 2013

Covardia

Postei isso aqui no facebook, mas acho que merece vir aqui pro blog também...

Uma covardia o que fizeram com o Estado do Rio de Janeiro ontem (na verdade de quarta p/ quinta). A presidente Dilma, tão criticada pelos revolucionários de facebook, vetou aquele descalabro que era a nova lei dos royalties e ainda queria destinar os recursos do mesmo para a educação.

Ora, mas que audácia, fazer algo bom pro povo!!!

Logicamente, ontem, nossos queridos deputados, eleitos pelo povo, mas que numa levam a culpa das merdas que acontecem (só o governo que leva), derrubaram o veto.

Parabéns aos cerca de 350 deputados que só pensar na próxima eleição ao invés de serem justos com quem produz ou petróleo. Parabéns aos nobres legisladores que nao pensaram um minuto na educação, e preferiram rasgar a constituição. E finalmente, parabéns aos milhões de idiotas que ficam criticando apenas a ponta do iceberg, revolucionários de meia tigela que nem lembram em quem votaram pra deputado, senador, etc. Metam o pau so na dilma novamente. Vcs merecem o "governo" que tem!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Chaves

Pois é, eu ia (re)começar o blog com um assunto meu, escrito por mim... mas aí veio a morte do Hugo Chavez. Poderia eu dar a minha opinião do assunto, mas vou ficar com a do Flávio Gomes que já está de muito bom tamanho. Além de ele escrever bem melhor do que eu e ser um pouquinho mais famoso...

Leiam. (original em http://flaviogomes.warmup.com.br/2013/03/gira-mondo-gira-42)

GIRA MONDO, GIRA

comandante 
SÃO PAULO – Hugo Chávez foi um libertador. É um dos heróis desta América Latina violentada por séculos que encontrou, ao longo dos anos, pouca gente de coragem para enfrentar o que de pior a espécie humana produziu. Do seu jeito, porque na Venezuela não havia outro jeito, peitou as mais odiosas elites econômicas e políticas de seu país e do vizinho ao norte, e ganhou.
Ganhou no voto, ao contrário do que os obtusos guiados pela imprensa de sempre, cada vez menos relevante, imaginam. Tentaram tirá-lo do poder à força, mas o povo venezuelano o conduziu de volta a Miraflores. Chamam-no de ditador. Um ditador que nunca teve medo de uma eleição. Que não deu um passo fora da Constituição de seu país. Que não partiu para a vendetta contra aqueles que chegaram, até, a defender seu assassinato em horário nobre de TV. Esses se retiraram do jogo democrático, covardes que são. E fugiram para a Flórida.
O comandante morre cedo, mas deixa uma herança política eterna, que se espalhou por sua querida América do Sul. Brasil, Bolívia, Equador e Uruguai, principalmente, ao seu modo, seguem os passos do bolivariano no sentido de defender sua autonomia e de se preocupar com os pobres, gerações de pobres estupradas por uma minoria abjeta que sempre deteve, e na maioria dos casos ainda detém, o poder econômico e político no continente. Amar os pobres é algo que não entra na cabeça de uma parcela da sociedade.
Sua morte será comemorada em Miami, nas redações da “Veja” e dos jornalões e em alguns outros círculos desprezíveis formados por gente desprezível.
As ruas da Venezuela, porém, vão mostrar quem foi Chávez e o que ele representou. E, aí, aqueles que festejam sua morte e se preparam para tomar o país de volta perceberão que já não é mais possível.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A Posse

Um dos acontecimentos mais marcantes dessa virada de ano foi, sem duvida, a posse da nova presidente (presidenta?) do Brasil, Dilma Rouseff.
Além de todo o simbolismo no fato de uma mulher chegar a presidência, depois de anos e mais anos de homens na presidência, a posse dela significou também a saída do homem que talvez seja considerado daqui há uns 50 anos o melhor presidente que este país já teve - Luis Inácio Lula da Silva.
Senão foi o melhor, ao menos foi o mais popular. O número absurdo de 87% de aprovação é incrível. Ninguém havia chegado perto desta marca.
Lula pegou um estado quebrando e conseguiu estabiliza-lo. Teve coragem de investigar uma denuncia de corrupção dentro do próprio partido. Enfrentou a crise. Mostrou a todos que empresas estatais podem dar certo, basta serem razoavelmente administradas - basta ver o lucro que a Petrobras gera para o país.
Lula, com o 2º grau apenas, mostrou que não precisa ser sociólogo e falar inglês fluente para ser respeitado internacionalmente.
Ele foi tão bem que elegeu Dilma, que não tinha muito carisma, nem era conhecida do grande publico. Além dela ter sofrido o achincalhamento bizarro da grande mídia.
Lula é o cara.



PS: A cena da Dilma passando as tropas em revista é emblemática. Quem diria que a perseguida pela ditadura hoje chefiaria as forças armadas. Tudo bem que o tempo é outro, o exercito é outro, não tem nada a ver com ditadura, mas... a imagem é de uma ironia pura...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

sábado, 22 de agosto de 2009

Uma curiosidade...

Essa polêmica toda do tal encontro da ministra Dilma Roussef com uma funcionaria da receita... onde, supostamente, a ministra pediu pra acelerar uma investigação... Me respondam uma coisa...

se esse encontro ocorreu... QUAL É O PROBLEMA?????

Isso é mesmo importante? Ou a mídia está querendo arrumar algum motivo pra manchar a candidatura do PT pra 2010????

Ah, e parece que a funcionária da receita disse o dia do encontro... e nesse dia a ministra não estava em Brasília...

E agora? o que mais vão inventar????

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Curtinhas

- Humm... investigação da Igreja Universal... eu não devia falar disso...

- Mas eu não resisto. Na verdade, só tenho uma pergunta: afinal, qual é a surpresa? Todo mundo sabia que isso acontecia...

- Será que vão conseguir provar alguma coisa? De um lado, o Edir Macedo... de outro a Globo... ninguém aí é santo.

- A verdade é a seguinte, os espertos só existem, porque os otários dão condições pra isso; se não existissem otários, não existiriam espertos...

- Crise no senado... Sarney pra lá, Renan pra cá, Virgílio pra acolá... denuncia por todos os lados;

- Aí... de repente... aquivaram as acusações contra o Sarney (PMDB) e contra o Artur Virgílio (PSDB). Um é governo, e outro é oposição!

- QUE CONVENIENTE....

- e o otário, nesse caso, sou eu, vc, e todos os reles mortais...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Brincadeira...

Ontem, estava assistindo TV, mais precisamente o Jornal Nacional, quando entra aquela maldita inserção de 30s de horário político. Aliás, é um saco isso. Às vezes dá 3 vezes seguidas, e a mesma coisa!!! ninguém merece!
Enfim, a tal inserção era do PSDB.
Começaram com aquela bateria de críticas ao atual governo... até aí... tudo bem... esperado.
Mais aí, começaram a falar merda. Inventaram que o presidente fez "piada" com a crise. A tal declaração que a crise aqui seria uma "marolinha".
Realmente, a frase do Presidente foi extremamante infeliz. Mas, se tem alguém que não pode criticar isso, é o PSDB! Ou será que eles esqueceram do buraco que colocaram o Brasil nas duas crises que o partido enfrentou!? O dólar chegou a bater nos R$ 4!!! Será que eles perderam a memória?!
Se comparada às crises anteriores, a atual foi mesmo uma marolinha.
Continuando... depois reclamaram que o presidente viaja muito.
É sério isso!? Não vou dizer muito, apenas que o apelido do FH era "Viajando Henrique Cardoso"...
Mas aí veio a pior, disseram que o governo tem medo da CPI da Petrobras.
Bom, o grande problema dessa merda dessa política desse país, é que tudo aqui é decidido "politicamente". A real inteção do PSDB não é investigar a Petrobrás em si, e sim, causar tumulto, visando a eleição do ano que vem. O mais engraçado é que o mesmo PSDB pode acabar recuando da CPI por medo de investigarem também o que aconteceu na empresa nos 8 anos de governo FH.
E mais... funcionários corruptos tem em todas as empresas do mundo. O que deve ser feito é investigar quem está fazendo merda e punir. Pra isso existe a Polícia Federal. Não é uma merda de CPI que vai resolver o problema.
Só que aqui no Brasil é assim, tudo que dá certo é alvo de polêmica, de desconfiança... Será que não podemos ser competentes em nada? Complexo de inferioridade é foda.

E só mais uma pergunta... quem mesmo quis trocar o nome da empresa (petrobrax), e quis privatizá-la?!?!?!?? Foi no governo de quem que só teve UM concurso público, e que a empresa atingiu o menor número de funcionários "próprios"? Quanto a petrobrás valia em 2001, e quanto ela vale hoje? quanto ela produzia em 2001 e quanto ela produz hoje?

Se os políticos se preocupassem menos com a merda da política e mais com o país, seria bem melhor...


quinta-feira, 21 de maio de 2009

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Crise

(é o rio de Gabeira... Gabeira... maconha pra todo mundo!) - Bom... tem tempo que não escrevo sobre coisas mais sérias nesse blog... mas acho que esse post do Flávio Gomes vale a pena ler... é um pouco exagerado, mas não deixa de ser interessante...

13/10 - Uma semana de manchetes nos jornais e TVs de todo o mundo anunciando o desastre do mercado financeiro, e tudo foi resolvido num único fim de semana. Não tem mais banco pobre. Nem financeira, corretora, seguradora. Quebraram os irmãos Lehman, que nem sei quem são, e por isso o planeta foi ao desespero. O mundo estava prestes a acabar. O dinheiro, a derreter. Empresas perderam bilhões, coitadas. Investidores, que passaram os últimos séculos enchendo o rabo com especulação, às custas da pobreza dos outros, se desesperaram. Coitados. A jogatina do câmbio, das Bolsas, dos fundos, que sempre teve o mesmo ganhador — o rico — e o mesmo perdedor — o pobre —, de repente puniu os milionários, pessoas físicas e jurídicas, nababos de todas as espécies. Coitados. Grandes corporações perderam seu valor de mercado, o que valia mil passou a valer dez, quando na verdade nunca valeram nem mil, nem dez, é tudo uma enorme mentira.

Num fim de semana, os governos abriram seus cofres e salvaram os ricos, os especuladores, os financistas, os bancos, as corretoras, as grandes empresas, os compradores de terras baratas, aqueles que emprestam a juros altíssimos e vendem suas hipotecas a outros agentes financeiros, fazendo dos papéis verdadeiras cartelas de bingo, cagando e andando para a pessoa comum que, por alguma razão, não pôde pagar seu carnê neste mês.

Estão todos salvos, estamos todos salvos, as Bolsas abriram no Oriente em alta, o movimento se repetiu na Europa e na América, aqui em SP o Ibovespa, que nem sei que merda é, bateu, ou passou, nos 10% (só para atualizar, 14,66%). Quando cai 10%, pára tudo, “circuit break”, ou “circuit breaker”, não sei direito como fala isso. Não, perder não pode, precisamos só ganhar, ganhar sempre. Por que não parar o pregão também quando bate nos 10% positivos? Afinal, não há mágica. O volume de dinheiro no mundo, suponho, é sempre o mesmo. E quando alguém ganha 10%, é porque alguém, em geral os pobres-coitados, está perdendo 10%.


Que nada, deixa subir, comemoremos os recordes, os pontos, os índices. Sorrisos em Wall Street, sorrisos nos escritórios espelhados de Frankfurt, tudo voltou ao normal. O dólar já começou a cair, puxa, que novidade. Quanta gente encheu o rabo com a alta do dólar na semana passada? Estava a 1,7 aqui, bateu em 2,5, ou mais do que isso. Caiu mais de 5% hoje, puxa — 7,74%, para ser exato.

Claro, tem gente dando risada dessa crise de araque, desse pavor que tomou conta de todo mundo, das perdas “dos pobres velhinhos que viram suas economias de uma vida inteira escorrendo pelo ralo”. Esses pobres velhinhos não vão recuperar o que perderam, porque os governos não abriram seus cofres para eles, mas sim para os grandes bancos e seus executivos de merda que passaram anos fazendo cagadas e gastando mais do que podiam, usando o dinheiro dos outros para ganhar para eles mesmos, pulhas, selvagens com seus ternos italianos, seus Jaguares, suas villas, suas putas, suas trufas, seus vinhos. Bando de canalhas. Devem estar todos rindo, agora.

Engraçado que se alguém se levantar numa tribuna qualquer e declarar não a hecatombe financeira mundial, mas sim a catástrofe ambiental, dos sistemas de saúde dos países pobres, da educação, da distribuição de renda, da habitação, se alguém se levantar para escancarar a pobreza e as mazelas da África, a tragédia do Iraque, do Afeganistão, da América Latina, dos asiáticos que não são tigres, ninguém vai entrar em pânico, os governos do mundo vão cagar e andar solenemente, não vão tirar um puto do bolso, que se fodam as gentes, que não têm a menor importância diante dos bancos e do mercado.

Afinal, dinheiro é gente, gente não. Essa é a lição dessa crise de uma semana, dessa farsa globalizada e cínica: estamos todos fodidos nas mãos do mercado.