Os Picaretas

Picatera. É a palavra certa pra definir alguns jogadores que estão em atividade hoje em dia no futebol brasileiro.

Porque estou dizendo isso. Prefiro explicar com exemplos. Só aqui no Rio temos 3 jogadores desse “tipo”.

Vamos começar com o Thiago Neves. Fez de tudo para sair do Fluminense. Afinal, ia assinar um bom contrato com o Hamburgo, da Alemanha, ia ganhar um bom dinheiro... 6 meses se passaram, ele ganhou uma grana, não jogou quase nada e queria... voltar! Reclamou, esperneou, choramingou... e conseguiu ser vendido pra arábia. Só que ele vai ficar mais cinco meses aqui... depois deve ir pra lá, enganar mais seis meses, embolsar uma grana e depois vai querer voltar de novo. Otário é quem compra um jogador desse.

Caso dois: Zé Roberto. Esse começou no vitória, foi pro cruzeiro, e nunca se firmou. Aí, foi pro Botafogo, onde arrumou muita confusão e conseguiu apresentar um bom futebol. Aí, cresceu o olho na grana e foi jogar no Shalke 04, da Alemanha. Jogou? Só arrumou confusão, farra, e nem no banco ficava. Encheu a conta bancária e a paciência dos alemães, que resolveram emprestá-lo para o Flamengo. Mais um clube Alemão enganado pelos nossos craques “profissionais”.

Caso 3: Carlos Alberto. Esse, pode-se dizer assim, é o menos picareta dos três. Pelo menos no Porto ele jogou bola, e sério. Mas, com 24 anos, já passou pelo fluminense umas tres vezes, Porto, Werder Bremen, São Paulo, Corinthians, Botafogo e hoje está no Vasco. Incrível! Tem um curriculo que muitos jogadores de 35 anos não têm. Dizem que seus contratos tem prazo de validade de 6 meses, tempo que ele leva pra arrumar alguma confusão. O Werder é o dono do seu “passe”, mas acho que ele nunca jogou à sério lá. Mais um enganado.

Tem muitos outros exemplos por aí, como o Robinho... e muitos outros. Otário é quem dá moral pra esse tipo de jogador. Hoje beijam o escudo de um time e amanhã pisam no mesmo. Isso que é profissionalismo...